sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Prestar atenção no amigo(a) é bom, entender o que se fala é melhor ainda...


      Dois homens que não se conhecem param num mesmo bar. Um deles se senta perto da porta, meio escondido. O outro procura um das banquetas perto do balcão e, lendo um jornal, concentra-se nas notícias.
De repente, o homem que estava no canto, começa a choramingar. O outro, comovido, tentando ser solidário, vai até o estranho emotivo e começa a conversar.
- Boa noite, amigo. Você não parece muito bem...
- Boa noite. Desculpe a chateação.
- Ah, que isso! Quem é que não tem problemas?! Está a fim de conversar?
- É, talvez me faça bem...
- E então, você não parece ser de São Paulo...
- Não, não. Sou gaúcho.
- Interessante. O que faz por aqui?
- Sou militar. Vim prestar serviço por um tempo.
- E já parece bem saudoso de casa...
- É que não foi muito fácil essa semana. Pra começar, andei pegando um gancho brabo ...
- “Gancho”?! Como assim?
- Ora, fiquei preso por uns dias por indisciplina.
- Ah, entendi.
- Pois é... Não engomei direito a farda ...
- “Engomou”?! Goma de mascar?!
- Não é nada disso! Não passei a ferro, não alisei como é exigido, entende?
- Sim, agora, sim.
- Então, nesses dias que fiquei detido, um colega entrou no dormitório e empacotou...
- O quê? Sua farda?
- Minha farda?!
- É, ele empacotou sua farda para você.
- Não, nada disso. Ele faleceu mesmo!!!
- Olha, amigo. Tá difícil essa nossa conversa... É melhor eu ir embora pois tenho serão hoje à noite.
- “Serão”?!
- É, é, serão. Vai dizer que não sabe o que é isso??
- ...
- É hora extra, cara! Hora extra!!! Ah, deixa pra lá! Nem parece que moramos no mesmo país!
E ele saiu, deixando o militar estarrecido com tanta dificuldade em se comunicar.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

|Falando em Fernando Pessoa...

A obra de Fernando Pessoa compõe um dos maiores enigmas da história da Literatura. Um poeta que inventa outros, dá-lhes biografia, estilo próprio e até mapa astral. Todos são grandes poetas.
Homem de vida pública modesta, Fernando Pessoa dedicou-se a inventar. Por meio da poesia, criou outras vidas, despertando, assim, o interesse por sua própria vida tão pacata.
Nascido em Lisboa, no dia 13 de junho de 1888, perdeu o pai aos cinco anos. Em 1896, a família é levada pelo segundo marido de sua mãe para a cidade de Durban, na África do Sul, onde ele cursa o secundário, lê obras de grandes autores de Língua Inglesa, como Milton, Byron, Shelley e Poe, e desenvolve o gosto pela Literatura. Em 1903, ingressa na Universidade do Cabo. Deixando a família em Durban, o jovem Pessoa retorna a Portugal e matricula-se no Curso Superior de Letras, que logo abandona.Entra em contato com os grandes escritores da Língua Portuguesa. Impressiona-se com os sermões do Padre Antônio Vieira (1608 a 1697) e particularmente com a obra de Cesário Verde (1855 a 1886). Em 1908, começa a trabalhar como tradutor de cartas comerciais para empresas estrangeiras. Desse emprego modesto tirará o sustento durante toda a vida. Boêmio, encontra-se com amigos em cafés, especialmente o Brasileira, do Chiado, para discutir Literatura. Em 1912, conhece o poeta Mário de Sá-Carneiro (1890 a 1916), de quem se tornaria grande amigo.
As obras de Pessoa foram aos poucos sendo publicadas e hoje ele é considerado, ao lado de Camões, um dos maiores poetas portugueses de todos os tempos. Nenhum poeta, em Língua Portuguesa, obteve tanto prestígio em todo o mundo.


AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Bão as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Poemas escolhidos - Fernando Pessoa
Zero Hora / Klick Editora - 1998.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Música para o BLOG.

Scorpions - Wind Of Change (From "Moment Of Glory")

http://www.youtube.com/watch?v=rMUX_4B-Hr4

Wind Of Change

I follow the Moskva
Down to Gorky Park
Listening to the wind of change
An August summer night
Soldiers passing by
Listening to the wind of change

The world is closing in
Did you ever think?
That we could be so close, like brothers
The future's in the air
I can feel it everywhere
Blowing with the wind of change

Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow dream away (Dream away)
In the wind of change

Walking down the street
Distant memories
Are buried in the past forever

I follow the Moskva
Down to Gorky Park
Listening to the wind of change

Take (take) me to the magic of the moment
On a glory (glory) night
Where the children of tomorrow share their dreams (Share their dreams)
With you and me (You and me)

Take (take) me to the magic of the moment
On a glory (glory) night
Where the children of tomorrow dream away (Dream away)
In the wind of change (Wind of change)

The wind of change blows straight
Into the face of time
Like a storm wind that will ring
The freedom bell for peace of mind
Let your balalaika sing
What my guitar wants to say

Take (take) me to the magic of the moment
On a glory (glory) night
Where the children of tomorrow share their dreams (Share their dreams)
With you and me (You and me)

Take (take) me to the magic of the moment
On a glory (glory) night
Where the children of tomorrow dream away (Dream away)
In the wind of change (Wind of change)

Vento da Mudança

Eu sigo o Moskva
Até o Parque Gorky
Escuto o vento da mudança
Uma noite de verão em agosto
Soldados caminhando
Escutando o vento da mudança

O mundo está próximo
Você já imaginou
Que poderíamos ser tão próximos, como irmãos?
O futuro está no ar
Posso senti-lo em todo lugar
Soprando com o vento da mudança

Leve-me à magia do momento
Numa noite de glória
Onde as crianças de amanhã sonharão
Com o vento da mudança

Caminhando pela rua
Recordações distantes
Enterradas no passado, para sempre

Eu sigo o Moskva
Até o Parque Gorky
Escuto o vento da mudança

Leve-me à magia do momento
Numa noite de glória
Onde as crianças de amanhã dividirão seus sonhos
Com você e eu

Leve-me à magia do momento
Numa noite de glória
Onde as crianças compartilham os seus sonhos
Com a mudança

O vento de mudanças sopra diretamente
na face do tempo
Como uma tempestade que tocará
A sino da liberdade para a paz da mente
Deixe sua Balalaika cantar
O que meu violão quer dizer

Leve-me à magia do momento
Numa noite de glória
Onde as crianças compartilham os seus sonhos
Com a mudança

Leve-me à magia do momento
Numa noite de glória
Onde as crianças de amanhã sonharão
Com o vento da mudança
Fonte da letra e tradução disponível em: http://letras.terra.com.br/scorpions/35387/traducao.html
Grupomediadores4

 

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A beleza de Pablo Neruda

"Morre lentamente quem não viaja;
Quem não lê;
Quem não ouve música;
Quem não encontra graça em si mesmo;
Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio;
Quem não se deixa ajudar;
Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de Felicidade."

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Nossa mais nova Presidente

           Os Homens que se cuidem!!!!!

          
       As mulheres hoje, na sua maioria, vibram por serem representadas ao principal cargo executivo do país.
       Às 20h deste domingo (31), horário local, Dilma Rousseff foi eleita a nova e também a primeira mulher presidente do Brasil.
Dilma Rousseff, 62 anos, integrou o PT em 2001. Quatro anos depois, foi nomeada ministra da Casa Civil do país, e no ano passado, foi nomeada candidata do partido para disputar as eleições presidenciais deste ano.
     Esperamos que nossa atual Presidenta seja muito iluminada e que dê continuidade ao desenvolvimento e crescimento do nosso país.